quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A “Genra” de Chico Preto

Paulo Roberto, maior artilheiro do Americano, é quem nos conta o causo. Cabeção, como era chamado, havia saído da concentração no Palace Hotel para assistir ao parto da esposa. Voltou a tempo do jogo, que seria à noite contra o Rio Branco na final do Campista de 72. Ao chegar em frente ao hotel, viu os jogadores na beira do rio e gritou: “Nasceu! Nasceu! É menina!”. Chico Preto, atacante que fez história no futebol campista, não perdeu tempo e retrucou: “Vai ser minha genra!”. Todo mundo caiu na gargalhada e Paulo Roberto disse: “Não é genra, é nora, seu burro”! O Americano venceria o Rio Branco nos pênaltis. Detalhe: Naquela época, um só jogador batia três pênaltis. E coube a Paulo Roberto cobrar as três penalidades que garantiram mais um título para o Alvinegro, o sexto consecutivo, dos nove que seriam conquistados até 75.

Bem mandado

O preparador de goleiros do Goytacaz, Joelson, conhecido como “Mamão”, que levou os dois gols de Túlio em Campos, contou que quando fez o pênalti que resultou no 995º gol do artilheiro, o árbitro que teria sido escolhido pelo próprio Botafogo, disse para ele: “Muito bem. Está fazendo o seu serviço direitinho”!

Português revoltado

Ronaldo Soares Bastos, que foi supervisor do Botafogo no início da década de 1980, nos conta que um português, motorista antigo do clube, naquela época de seca de títulos, certa vez não aguentou e comparou. “Eu que já transportei Garrincha, Didi e Nilton Santos, agora tenho de levar Peri da Pituba, Edson, etc, ...”!