sábado, 1 de outubro de 2011

Gafe de tratamento

"Olha, seu Vossa Excelência".

Essa é mais uma do folclórico Carlinhos Bala, o peregrino do Nordeste, ao se dirigir ao relator do processo da Justiça Desportiva, Francisco de Assis Pessanha, o nosso Kiko, procurador geral do município de Campos, que julgava o caso em que o Fortaleza, time de Carlinhos Bala, foi favorecido pela vitória de 4 a 0 sobre o CRB, resultado que rebaixou o Campinense para a Série D do Brasileiro e manteve o Fortaleza.

Carlinhos Bala acabou suspenso por seis jogos e multado em R$ 10.000,00 por ter pedido que os jogadores do CRB deixassem o time deles, que já estava classificado, levar mais gols.

Alessandro: Reserva Cansado

O veterano lateral-direito do Botafogo, o campista Alessandro, aos trinta e tantos anos, está ficando gagá. Perdeu definitivamente a posição na equipe. Quando entra, se limita ao burocrático. Só toca para trás. Não vai à linha de fundo. Emfim, está em final de carreira e parece que não tem mais vontade de jogar futebol. Suas entrevistas sempre são engraçadas. Ele fala como um legítimo "capial". E na quinta-feira, soltou essa depois do empate do time misto do Botafogo em casa com o Santa Fé (da Colômbia) pela Sul-Americana: "A maioria dos jogadores não jogava 90 minutos há muito tempo". Até aí tudo bem, mas em seguida, Alessandro se contradisse ao comentar sobre o jogo do final de semana pelo Brasileiro: "Teremos uma viagem cansativa para Goiânia". Ué! Ele alega que a equipe não jogou bem por falta de ritmo e ao mesmo tempo reclama antecipadamente de cansaço? Podia ficar sem essa, "presida"!

domingo, 4 de setembro de 2011

Lapso jornalístico

Essa é de uma repórter de tv. O Palmeiras havia desperdiçado um pênalti no final do jogo contra o Cruzeiro, que terminou empatado. Depois da partida, a repórter de um programa esportivo apresentado só por mulheres, foi entrevistar um jogador do Palmeiras, que parecia aborrecido com o resultado frustrante em casa; e fez a seguinte pergunta: "Poderia ter sido mais?". Ops! Como assim, cara pálida? Poderia ter sido mais? Mas como se o time empatou o jogo? Essa pergunta deveria ter sido feita no caso de uma vitória. Típico caso de pergunta espontânea sem elaboração. Provavelmente ela queria perguntar: "Poderia ter sido melhor?".

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Janela européia


"Quando a gente recebe uma proposta da Europa é difícil recusar."

Váldson (lembra dele?), ex-zagueiro do Botafogo e Flamengo, comentando sua transferência para o MÉXICO.

Grande Váldson!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Foi ou não foi pênalti?

Do cabeça de área Serginho, do Atlético-MG, no intervalo da partida com o Botafogo: "Fizemos um pênalti que ao meu ver não existiu".


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Segunda Divisão: O Goytacaz merece só isso?

O Goytacaz acabava de vencer mais uma partida válida pela Série C do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro 2011. E o técnico Branco saiu-se com essa: "Essa vitória vem coroar o nosso trabalho. Vamos levar o Goytacaz para o lugar que ele merece, que é a segunda divisão". Pegou mal, heim?
Lembrando que o Goytacaz já chegou a disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro na década de 1970. Agora o técnico acha que o lugar do Goytacaz é a segunda divisão do Estadual. Falou sem pensar.

Detalhe: O Goytacaz, time do ator Tonico Pereira, acabou campeão do campeonato e garantiu o acesso à segunda divisão. Há quase 20 anos, o clube de Campos, que vai completar 100 anos em 2012, luta para voltar à elite do futebol carioca.

domingo, 10 de abril de 2011

Técnico não ganha jogo no máximo atrapalha

O jogo era Vasco e Cabofriense em São Januário, válido pela penúltima rodada da Taça Rio 2011. O Vasco com uma vitória se isolaria na liderança de seu grupo e praticamente garantiria a classificação às semi-finais. A Cabofriense precisava desesperadamente da vitória para escapar do rebaixamento. Dependia só de si. Bastava ganhar essa e a próxima partida. Mas o Vasco fez um a zero segundos antes do tempo técnico do primeiro tempo.

O técnico da Cabofriense surpreendentemente tirou um atacante do time e colocou um lateral direito. Segundo o repórter da emissora que transmitia a partida, o técnico teria dito que precisava fechar o time senão tomaria um sacode. Mas o seu time precisava da vitória. Se ele não queria o time para frente, o time não o entendeu ou o desrespeitou. O ímpeto de vencer foi maior, a Cabofriense adiantou a marcação e conseguiu o gol de empate.

Não pelo lateral direito que entrou e errou tudo que tentou. Talvez pela camisa que ele vestia, a 13, que pode ter dado sorte. O fato é que o treinador, com pensamento realmente de time pequeno, não queria perder de muito mesmo precisando ganhar. E o time foi para a frente desobedecendo a orientação do técnico. A máxima do futebol de que técnico não ganha jogo estava provada. E outra conclusão a que se pode chegar é de que técnico atrapalha.

Prá terminar a história devo contar que a Cabofriense acabou tendo um jogador expulso no início do segundo tempo. O Vasco foi prá cima. O goleiro adversário fez várias defesas difíceis. A bola batia na trave e não entrava, até que o Vasco conseguiu um pênalti já no finzinho do jogo. Na cobrança, bola para um lado e goleiro para o outro. Fim de papo: Vasco 2 x 1 Cabofriense. A Cabofriense perdeu de pouco como o técnico queria mas foi rebaixada para a segunda divisão.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Causos do lendário goleiro Manga

A Caminho da Alemanha, Manga comprou, no aeroporto de Barajas, em Madri, um rádio de pilha por 180 dólares. Ao chegar ao hotel, em Frankfurt, ligou o rádio e ficou girando nervosamente o botão, e cada vez mais impaciente. Garrincha, seu companheiro de quarto, quis saber o que estava acontecendo.

- Não consigo pegar nenhuma estação nossa. Ele fala coisa que não entendo – disse Manga.

Malandramente, Garrincha pediu que ele procurasse entre os acessórios do rádio, um pequeno botão, que, introduzido num orifício ao lado, faria com que o rádio falasse português. Manga revirou a caixa do rádio e nada encontrou. Desesperado, achando que fora enganado, ia atirando o rádio pela janela, quando Garrincha ofereceu:

-Dou 20 dólares por ele, agora.

Manga tratou de vender logo e todo contente foi espalhar para os companheiros:

-Finalmente enganei aquele torto. Vendi para ele um rádio com defeito, que só fala língua de gringo.

(Causo também atribuído a Garrincha)

* * *

Ao sair de um treino do Botafogo, Manga esbarrou num sujeito gago, que lhe perguntou:

-Po-pode me in-for-for-mar onde fi-fica a es-co-co-la de gagos?

Mais por ingenuidade do que por maldade, Manguinha respondeu:

-Meu amigo, você não precisa de escola, já gagueja muito bem.

* * *

De passagem pelo Rio, o goleiro manga participou da passeata pelas diretas, “pra depois contar lá no Recife”, e, mostrando o seu desbotado título eleitoral, comentou que, apesar de já ter completado 45 anos, só uma vez votou para Presidente.

-Ainda vivia no Recife.

-E em quem você votou, Manguinha?

-Não sei. me deram um envelope pra meter na urna, quis dar uma olhada no nome, mas o coronel proibiu: disse que eu não podia olhar porque o voto era secreto.

* * *

Depois de se revelar um atento aluno das aulas teóricas na auto-escola em que aprendia a dirigir, Manguinha passou á primeira aula prática. confiante e tranquilo, entrou no carro certo de sua aprovação.

Agora – comandou o instrutor – ligue o motor e saia bem devagarinho.

Manga ligou o motor, abriu a porta e, bem devagarinho, saiu do carro.

* * *

Vendo o centroavanre Radar, do Flamengo, num ponto de ônibus, Manga ofereceu-lhe carona. Iam os dois pelo Aterro, Manguinha pisando fundo, quando uma patrulhinha os fez parar.

- Vou ter que lhe mutar. Você vinha a mais de 100.

-Como é que você sabe?

-O radar dedurou.

-Ah é! – virando-se para Radar- Desce! Saia já do meu carro, seu safado!

- Que é isso, Manga?

-Não viu o que o homem disse? Então eu lhe dou carona para você me entregar! Seu dedo-duro.

* * *

Com o joelho machucado, o goleiro Manga procurou o consultório de um ortopedista. mas, se acertou com o endereço, errou de sala: em vez de entrar na de número 501, do médico, invadiu a 503, de um advogado. ao ser atendido, e sem se dar conta do engano, Manga explicou seu caso:

-Doutor. Estou com um problema no joelho esquerdo.

Surpreso, o advogado retrucou:

-Mas eu só trato de Direito.

Foi a vez de Manga se espantar, levantando-se contrariado:

-Puxa, doutor. Vá ser especializado assim no raio que o parta.

* * *

Na primeira viagem que fez a Portugal, o goleiro Manga sentou-se no restaurante do hotel para almoçar e viu o garçom, com a tradicional gentileza lusitana, perguntando:

-Que deseja vossa excelência comer?

Desacostumado a ser tratado com tanta deferência, Manga resmungou:

-Desculpe, cavalheiro. Sou goleiro. O presidente é aquele ali.


*Esses e outros causos foram contados pelo saudoso jornalista botafoguense, Sandro Moreyra, em seu livro ‘Histórias de Futebol’, publicado em 1998 pela Coleção ‘O Dia’.

As melhores pérolas de Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians

“Quem entra na chuva é pra se queimar

“De gole em gole a galinha enche o papo”

“Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão”

“O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável

“Minha gestação foi a melhor que o Corinthians já teve”

“Vamos dar uma anestesia geral nos sócios com mensalidades atrasadas”

“Peço aos corinthianos que compareçam às urnas para naufragar nossa chapa"


Algumas outras pérolas atribuídas a Jardel

“Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo até chutar pro gol” (Relatando ao repórter como fez o gol)

“Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.”

“Clássico é clássico e vice-versa…”

Jardel: O Rei das pérolas


Essa foi foda!

Pérola 4 - Ricardo Pinto (Técnico Paraná)

Do técnico do Paraná, Ricardo Pinto (ex-goleiro do Fluminense), reclamando da expulsão do cabeça de área de sua equipe, Luiz Camargo, que deu uma cotovelada no atacante do Botafogo, Herrera, no jogo pela Copa do Brasil:

"P[##N, o bandeirinha tava lá longe, como é que ele viu isso. Esse cara enxerga muito."

quarta-feira, 30 de março de 2011

Dimbalada: "Isso é caso de FMI"

Aloísio Chulapa assassinando a Língua Portuguesa

Puto com o time

Uma das melhores de todas

Coletânea de pérolas


Detalhe: Esse Gil é o mesmo da Pérola 1. A última é clássica.


Pérola 3 - Geovane Maranhão (Duque de Caxias)

Outra passagem engraçada foi no intervalo do jogo entre Botafogo e Duque de Caxias, válido pela 1ª rodada da Taça Guanabara 2011. O repórter perguntou ao jogador do Duque de Caxias, Geovane Maranhão, que sofreu o pênalti que deu origem ao gol do time da Baixada Fluminense como tinha sido o lance. Ele foi sincero e respondeu: "Fui tocado. E como estava dentro da área resolvi cair. Você sabe né? Dentro da área tem que dar pênalti". Um causo a mais para o nosso futebol. Quando pensamos que já vimos de tudo, o esporte nº 1 do Brasil nos surpreende com uma dessas.

Pérolas 2 - Ciro e Carlinhos Bala (Sport)

Mais duas bolas fora. Os jogadores do Sport do Recife falharam feio nas entrevistas. Primeiro o garoto Ciro, de 18 anos, que sofreu um pênalti e marcou um gol na vitória do Sport por três a um contra o Ipatinga. Ciro, emocionado, ao fim do jogo mandou essa: "É, tem que ser muito pessimista para conseguir as coisas nessa vida". Na mesma partida o espevitado Carlinhos Bala errou o tiro: "Valeu, ganhamos, mas temos de manter a cabeça no chão". Ih!

Pérola 1 - Gil (Botafogo)

O atacante Gil, na época no Botafogo, cometeu um pequeno equívoco. Ao ser perguntado pelo repórter sobre a oportunidade de começar jogando, o cara saiu com essa: "É, eu estou feliz pela suspensão do Wellington Paulista". Pegou mal, heim!?

Pérolas do Futebol

Enquanto as meninas sonham em ser modelo, os garotos sonham em ser jogador de futebol. Quem dá certo no esporte bretão larga os estudos e prioriza a bola. E é aí que eles pisam na gorduchinha. Na hora das entrevistas, eles repetem os mesmos crichês de sempre. Mas o pior é quando eles se complicam na fala.